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Em uma decisão que vai na contramão de outras gigantes do setor de tecnologia, o Spotify anunciou que continuará com sua política de trabalho remoto flexível. Enquanto empresas como Amazon e Dell exigem o retorno dos funcionários ao escritório, o Spotify defende que a autonomia no trabalho é essencial para um ambiente produtivo e inovador. A empresa mantém sua política, permitindo que os funcionários escolham onde preferem trabalhar, seja em casa ou no escritório.
Katarina Berg, diretora de recursos humanos do Spotify, reforça que a produtividade e a eficiência não foram afetadas pela flexibilidade. “Você não pode gastar muito tempo contratando adultos e depois tratá-los como crianças”, diz Berg, destacando que confiar nos funcionários é fundamental para a cultura da empresa.
O Spotify, que possui escritórios em várias cidades do mundo, incentiva os encontros presenciais durante as “semanas principais”, momentos designados para a colaboração física. Essa abordagem busca equilibrar a flexibilidade do trabalho remoto com a necessidade de manter uma forte cultura de equipe, além de minimizar o impacto ambiental causado pelo deslocamento dos trabalhadores.
A decisão reflete a visão da empresa de que a flexibilidade é parte essencial da cultura organizacional e contribui para o bem-estar dos funcionários, além de ajudar a atrair e reter talentos em um mercado competitivo. “É mais difícil colaborar virtualmente, mas isso não justifica forçar as pessoas a irem ao escritório com base em tendências temporárias”, conclui Berg.
Com essa postura, o Spotify reforça seu compromisso com a inovação e a adaptação às necessidades dos seus trabalhadores, apostando na confiança e na responsabilidade como pilares de sua política de gestão de pessoas.
Com base nas informações publicadas por Digital Music News.
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Especialistas em leis trabalhistas.
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