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No momento em que a mulher descobre a gravidez, uma série de preocupações surgem em sua mente. Uma delas, sem dúvida, é sobre a estabilidade no emprego. Para as que acabaram de ingressar no mercado de trabalho, essa preocupação pode ser ainda maior. Este artigo traz informações e esclarecimentos sobre os direitos da gestante no ambiente profissional, mesmo em contrato de experiência.
A estabilidade no emprego é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988 e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com essas legislações, a gestante tem direito à estabilidade provisória no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, mesmo que ainda esteja em contrato de experiência. Essa garantia visa proteger tanto a mãe quanto o bebê, assegurando que ambos tenham as condições necessárias para um desenvolvimento saudável.
Contudo, é importante ressaltar que a única exceção a essa regra é o contrato temporário. Neste caso, a estabilidade provisória não se aplica, pois a própria natureza desse tipo de contrato prevê um prazo determinado para seu término, que não pode ser alterado.
Para ter acesso à estabilidade no emprego, a gestante deve informar seu estado ao empregador, preferencialmente por escrito e com um atestado médico comprovando a gravidez. Esse documento deve ser entregue o quanto antes, para que a empresa tome as medidas necessárias e se ajuste às exigências legais.
Além da estabilidade, a gestante também tem direito a licença-maternidade de 120 dias, podendo ser estendida por mais 60 dias caso a empresa participe do Programa Empresa Cidadã. A licença pode ser usufruída a partir do 8º mês de gestação, ou em caso de parto prematuro ou adoção. Durante esse período, a mulher recebe seu salário integral, sem prejuízo de seu emprego.
É fundamental que a gestante conheça seus direitos e os exija, pois isso garante seu bem-estar e o de seu bebê. A estabilidade no emprego é uma garantia importante para que a mulher possa se dedicar a essa fase tão especial de sua vida, sem medo de perder sua fonte de renda.
Para mais informações sobre os direitos da gestante no trabalho, consulte um advogado especializado em Direito Trabalhista ou acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego.
Lembre-se: a gravidez é um momento único na vida de uma mulher, e conhecer seus direitos no trabalho é fundamental para desfrutar dessa fase com a tranquilidade que ela merece.
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Mestre em Direito; Professor; Advogado; Especialista em relações trabalhistas desde 2013. É fundador e CEO do Portal Direito do Empregado que conta com milhões de seguidores nas redes sociais.
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